Motos do “comandos” voam nos mistérios do infinito

O silencio foi maior do que o ronco dos motores no momento em que, paradas as motos, foi feita, na oração da ousadia, a reflexão do presente para identificar, na linha do horizonte, a arrancada para o futuro, no planejamento de ações, com o foco no quinto ano de existência de um movimento de união pela alegria e pela fascinação da velocidade, que se tornou, no eixo da integração de valores humanos, o “Comandos Amazônia Trail um dos maiores, no desafio dos ventos e da natureza.

Nem o barulho que é a marca registrada das potentes máquinas e nem o relógio da velocidade compõem o encanto no coração de cada um dos 9 integrantes deste grupo, miscigenação de pensamentos e de ideais na profissão, mas o encontro que tem data marcada nos finais de cada semana, pelo relógio do tempo, para percorrer os espaços e encontrar nas curvas dos espaços vencidos, a beleza que não é vista no cotidiano da sobrevivência, mas é descortinada na chave mágica que liga o motor e amplifica os ruídos, neste caso, sem incomodar o meio ambiente, que parece bater palmas no movimento das folhas das arvores contra o vento e são para cada um deles, a música de uma orquestra afinada pelos tenores de suas descargas.

As motos que conduzem os heróis de cada jornada, já trazem no nome “Big Trail” o conteúdo interior e significa, no português claro, “aventura” e, para o presidente Regiam França é também a descoberta do que está além da sombra da floresta onde o sol se esconde no final da tarde e reaparece, todas as manhãs, sorridente, para iluminar o novo dia para quem acredita, ousa, e no basilar do entendimento, acelera.

O encontro da semana, que teve o ponto de partida no posto Shell na Compensa, foi no município de Iranduba, vencida as águas do Rio Negro na passarela de aço e concreto da ponte, mas poderia ser em qualquer lugar do planeta porque as motos do Comandos Amazônia Trail tem, além da potência nos motores e o equilíbrio dos seus condutores, as asas da imaginação que os transferem, em segundos, para um lugar encantado onde reina a Fada da felicidade, sentimento que que é o combustível das máquinas e o alento de esperança dos motoqueiros, rompendo os mistérios e descobrindo que o arco íris, no final do horizonte é apenas o início de uma nova viagem.

Um colete, marca registrada pelo colete invulnerável e os desenhos do grupo, registra a identidade do grupo, mas há sempre a abertura democrática para quem quiser, pelo sonho de ser ou pelo sentimento de conviver, participar do “Comando”, adquirindo a camisa e entendendo a doutrina que une, amplia, agiganta e enternece por tudo que prega, nas mensagens fortes dos motores e na grandeza dos seus componentes, escoteiros da velocidade, mas sempre prontos, como os originais de Baden Power, “sempre alertas para (viver) e servir.

Nem por acaso, aliados na projeção de futuro do “Comando” estavam outros moto clubes ou mesmo admiradores, transformando o passeio, na logística da organização, numa grande festa popular que é, na essência, o jeito de ser do motoqueiro e pela concepção lúdica, dos orgulhosos senhores do “Comando Amazônia Trail”, escrevendo a história de 5 anos sem precisar de pressa, entendendo que o tempo escoa lentamente na batida exata do coração, mesmo quando, o esporte radical da velocidade acena com a tentação da velocidade e exibe o

orgulho de romper barreiras, embalado pelos motores que se calam para o silencio de uma nova aventura.

Além do presidente Regiam França o grupo ainda conta com os integrantes Arthur, Robson, Hercílio, Roberto, Kleuton, Evandro, Winston e Leandro. O Comandos Amazônia Trail é protegido e apadrinhado pelo moto clube Open Road.

fotos: Claudia Freitas/texto:Jornal Extra

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