Prefeitura certifica 290 alunos do projeto ‘Defesa Civil na Escola’

Prefeitura de Manaus entregou nesta sexta-feira, 6/12, certificados do projeto “Defesa Civil na Escola” a 290 alunos da rede municipal de ensino, residentes em áreas de risco dos bairros Tarumã, Compensa 1 e São Lázaro.

“São crianças que convivem em áreas de risco e estão recebendo noções de defesa civil, percepção de risco, prevenção a desastres, educação ambiental, sustentabilidade. Tudo isso é ensinado para que, no futuro, a gente tenha menos áreas de risco na cidade e para que as pessoas não corram esse risco de tentar uma moradia em um local que, posteriormente, possa trazer prejuízo para elas”,  explicou o subsecretário da Casa Militar, Thiago Balbi.

Na edição de 2019, o projeto “Defesa Civil na Escola” atuou na orientação de estudantes do ensino fundamental com o intuito de levar consciência às crianças, que estão em processo de aprendizagem.

“Eu aprendi na Defesa Civil que a gente não deve construir casas em áreas risco, não jogar lixo nos igarapés e não plantar bananeiras nessas áreas, senão, as casas podem desabar. Também não devemos jogar lixo nos igarapés, porque podem alagar as casas e causar problemas”, contou a estudante do ensino fundamental, Pérola Couto.

O projeto atua há nove anos, não apenas no tópico prevenção de áreas de risco, mas também capacita em primeiros socorros, meio ambiente, manuseio do lixo, água potável, para levar uma completa capacitação às crianças que estão participando do curso.

“Completada a parte teórica, levamos as crianças em uma área de risco, exatamente para mostrar na prática tudo o que foi passado em sala de aula, para que, futuramente, elas sejam um agente replicador dessas ações preventivas que a gente faz dentro das escolas”, destacou o secretário executivo de Proteção e Defesa Civil de Manaus, Cláudio Belém. 

O projeto é coordenado pela Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil com parceria das secretarias municipais de Educação, Limpeza, Comunicação, Saúde, Meio Ambiente e Sustentabilidade, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Águas de Manaus e Grupo Suçuarana.

Fotos – Altemar Alcantara / Semcom

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