A deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB) comentou sobre o relatório final da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Assembleia Legislativa do Amazonas que trata da Lei Orçamentária Anual (LOA 2020). Durante a apreciação do projeto na tarde desta terça-feira, 17 de dezembro, os membros da comissão aprovaram as 863 emendas impositivas indicadas pelos deputados e rejeitaram 84 emendas, sendo 81 individuais e três coletivas, sugeridas ao orçamento. Agora o projeto aguarda a votação no plenário da Casa nesta quarta-feira, 18.
“Nós aprovamos o relatório com boa parte do que já veio do Governo e mais de 800 emendas dos parlamentares e, além disso, a reprovação de outras emendas que, embora na sua essência fossem importantes, elas tecnicamente estavam erradas”, avaliou Alessandra, que é membro titular da CAE.
No próximo ano, a previsão é que o Governo do Estado tenha mais de R$ 20 bilhões em caixa para trabalhar na execução das políticas públicas. Segundo a deputada, boa parte das emendas rejeitadas já estava contemplada na LOA.
“Acredito que no ano que vem a gente vai conseguir trabalhar com um pouco mais de tranquilidade do que este ano, especialmente na área da saúde e no pagamento dos servidores, no entanto ainda muito aquém do Estado precisa”, afirmou a deputada.
Embora veja avanços na Lei Orçamentária, Alessandra considera que o déficit deixado pelas gestões anteriores é um duro desafio a ser enfrentado pelo governador Wilson Lima (PSC).
“A destruição que fizeram no Estado nos últimos anos talvez a gente demore mais uns cinco ou oito anos para conseguir recuperar. É um déficit de bilhões, um rombo de bilhões que deixaram no Estado, e se você não tem bilhões a mais entrando em caixa dificilmente você vai conseguir tapar esse buraco”, disse Alessandra, acrescentando que é necessário economizar para garantir serviços essenciais como saúde, segurança e educação, além do pagamento dos servidores públicos.
Fotos: Jimmy Christian