O vazio da morte de Marize Mendes

Irmã de Amazonino Mendes foi seu forte avançado na assistência social, não apenas como secretária, mas como ser humano de extrema sensibilidade e percepção das necessidades coletivas do Estado e do sentimento de amparo, de forma individual, àqueles que tinham carências materiais.

Mas a educadora de cidadania Marise Mendes não se resumia na doação, pura e simples, mas na formação de mulheres de forma especial e de famílias no sentido integral, para terem renda própria e, neste sentido, abriu associação, cooperativas e construiu espaços para a profissionalização de milhares de pessoas, abrindo ao mesmo tempo, mercado de compras para o que era produzida, tendo destaque roupas, uniforme, luvas, rendas e bonés por senhoras treinadas e orientadas.

Na fez política de carreira, mas foi eleita vereadora uma única vez, recusando-se a continuar no Parlamento por decisão própria, mesma na certeza de que seria reeleita sempre, tal a estima que granjeou diante da população.

Sempre citada, em primeiro momento, como irmã de Amazonino Mendes, graças ao seu trabalho, iniciativa e determinação, teve brilho própria, na esteira de intervenções sociais, realizações de cunho protetivo à comunidade e projeto0s de alcance coletivo, desde a concepção, planejamento e execução, mantendo acompanha mento pra conferir e garantir bons resultados.

Amazonino Mendes, que tinha especial devoção por sua irmã sentiu o impacto da perda, mesmo acompanhando seu tratamento difícil, na aura dos 85 anos, chegando a confessar que a dor “é pungente como um punhal no coração”.

Foto: Divulgação

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