Após receber a chave da cidade e abrir, oficialmente, o Carnaval de Manaus 2020 no dia 4 de janeiro, a boneca Kamélia voltou ao salão social do Olímpico Clube, zona Centro-Sul, nesta terça-feira gorda de carnaval, 25/2, para devolver a chave para a Prefeitura de Manaus e encerrar de forma oficial o período momesco na capital amazonense.
O baile de despedida da boneca mais famosa do carnaval de Manaus resgata a tradição das glamourosas festas realizadas no salão do Olímpico Clube. Com muita animação ao som de marchinhas e sambas-enredo, a Kamélia se apresentou no salão e devolveu a chave para o “dono da casa”, o prefeito Arthur Neto, representado no evento pela secretária municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania, Conceição Sampaio.
“Foi um carnaval maravilhoso, que abrimos com a chegada da Kamélia, tradição mantida em toda a gestão do prefeito Arthur Neto, e que agora retorna com o belíssimo baile de despedida, onde recebemos a chave da cidade das mãos desse símbolo do nosso carnaval. Uma festa linda, esta é uma linda tradição que deve ser mantida e que é apreciada pelo prefeito e pela primeira-dama, Elisabeth Valeiko Ribeiro”, destacou a secretária Conceição Sampaio.
Para o presidente do Conselho Diretor do Olímpico Clube e presidente da Diretoria do Grêmio Recreativo Escola de Samba Império da Kamélia, Almerinho Botelho, o baile é um resgate e uma maneira de manter a tradição do bom carnaval da cidade.
“Depois de muitos anos a Kamélia volta a devolver a chave para o prefeito de Manaus, hoje na pessoa da secretária Conceição Sampaio. É um ato simbólico, porém muito significativo para a cultura amazonense, para o nosso carnaval de Manaus, para a história da Kamélia”, contou Botelho.
Oitenta anos de tradição
Em 2020, a boneca Kamélia está comemorando 80 anos. Em sua primeira aparição, a boneca possuía apenas 75 cm e tinha sido comprada na Bahia por um dirigente do Olímpico Clube, que levou a mesma para o carnaval do tradicional Bar Avenida, localizado, à época, na esquina da Av. Eduardo Ribeiro com a Rua Saldanha Marinho, no Centro Histórico de Manaus.
Fotos – Alex Pazuello /Semcom