Plínio remaneja recursos para reforçar ações em municípios vulneráveis

Com tudo parado desde o dia 13 de abril, enquanto a situação da pandemia do Covid-19 avança em Manaus e em municípios como São Gabriel da Cachoeira, onde mais de 90% da população é de origem indígena, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) fez hoje  um apelo ao novo ministro da Saúde, Nélson Teich, que acelere a assinatura de empenhos e liberações de emendas individuais e de bancada  do Amazonas para fazer frente ao atendimento em hospitais, comunidades ribeirinhas e sistema funerário de Manaus e de todo o estado.

Com a abertura do prazo para remanejamento de emendas para o Covid-19, Plínio está remanejando  suas emendas no valor de R$1.100 milhão de outras rubricas em municípios com menor risco da pandemia, transferindo para reforçar o sistema hospitalar em cidades com maior incidência de casos da doença confirmados, como São Gabriel da Cachoeira com mais R$200 mil, Iranduba com R$150 mil, Japurá com R$150 mil, Guajará com R$150 mil, Canutama com R$150 mil e Itacoatiara com R$300 mil .

Em 2019  dos recursos extras , o  senador Plínio Valério indicou  R$ 9.1 milhões de emendas para a área de Saúde no Amazonas. Dessa rubrica, o governo empenhou e pagou R$ 8.4 milhões. De suas emendas individuais ao Orçamento de 2019 para execução agora em 2020, Plínio indicou  R$ 8.171.454,00 milhões para obras, equipamentos e custeio na área de saúde. Desse total, o Ministério da Saúde empenhou até agora apenas  R$ 1.325.000,00 mas não liberou nada. Desde o início de seu mandato ano passado, o senador amazonense tem centralizado as indicações de suas emendas para a área de saúde , num total de R$ 34.210.505,00 milhões.

Das emendas de bancada foram destinadas emendas no total de R$ 17.139.051,00 milhões, sendo R$6 milhões para equipamentos ao Hospital Universitário Getúlio Vargas e  R$ 11.139.051,00  milhões para custeio PAB de municípios cadastrados.

“Temos recursos orçamentários  das nossas emendas parlamentares parados, que precisam ser liberados para chegar na ponta. Isso só reforça nossa imagem de incompetentes como gestores para cuidar da Amazônia . Estamos na expectativa do empenho das emendas de bancada, que melhoraria esses números. Como senador me sinto impotente diante do agravamento da crise na saúde em Manaus e em todo o Amazonas. Fiz a minha parte, mas desde o dia 13 não tivemos mais empenhos nem pagamentos, o novo ministro não assinou nada” lamenta Plínio Valério.

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