Em alto e bom som, como é seu estilo, a deputada Joana D´Arc, acusou, logo depois da eleição à presidência da Assembleia, que o deputado Roberto Cidade, eleito com maioria de 16 a 8 votos, substituindo a partir do próximo ano Josué Filho, comprou votos e fez questão de registrar o valor por unidade: 200 mil reais.
Joana D´Arc tem uma biografia peculiar na política do Amazonas, tendo sido eleito com pouco mais de 2 mil votos para vereadora, a última colocada, para dois anos depois chegar perto dos 30 mil votos para deputada estadual, protagonizando embates memoráveis na Assembleia que culminaram com a denúncia escancarada da compra de votos.
Um crime que, se confirmado, poderá redundar na anulação da eleição e se fora apenas uma denúncia vazia, na cassação do mandato da deputada, para dar lugar a Wanderley Dallas, primeiro suplente e já de malas prontas para assumir.
No mesmo ritmo, mas sem acusação frontal, sem dar nomes ou valores, a deputada Alessandra Campelo afirmou que a eleição foi uma farsa e faz parte de um procedimento, a curto prazo, para decretar o afastamento do governador Wilson Lima, tendo como desfecho ainda a tentativa de emplacar o atual presidente Josué Neto, a exemplo dopai, numa vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.
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