Mourão diz que é ‘muito difícil’ consertar gestão da pandemia porque ‘população não gosta de respeitar regra’

BRASÍLIA — Na iminência da saída de Eduardo Pazuello do Ministério da Saúde, o vice-presidente Hamilton Mourão defendeu nesta segunda-feira a gestão do general na pasta, dizendo que “talvez outra pessoa não suportasse tudo que ele vem suportando”. Mourão ressaltou que não está participando das discussões sobre a troca no ministério.

Mourão afirmou que tem “muita confiança” no Pazuello e que o ministro tem demonstrado “resiliência” por suportar muitas críticas:

A gestão do Pazuello vem sendo muito criticada, muito contestada. O Pazuello tem demonstrado a resiliência que eu sei que ele tem, a capacidade de suportar o peso das críticas, talvez outra pessoa não suportasse tudo que ele vem suportando. Tenho muita confiança no Pazuello, conheço há muito tempo — disse, ao chegar no Palácio do Planalto.

O vice-presidente afirmou que não está “participando desse processo decisório” no Ministério da Saúde. Sobre a cardiologista Ludhmila Hajjar, que se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro no domingo, Mourão disse que conhecer a competência “como médica”, mas não como “gestora”.

Não conheço a doutora Ludhmila pessoalmente, só de ouvir falar. Ela tem tratado inúmeras pessoas, inclusive o presidente do meu partido, o Levy Fidelix, está internado lá em São Paulo, está sendo tratado por ela. Eu sei que ela tem uma competência como médica. Não sei como gestora.

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