Quando tudo está pronto é difícil imaginar o início de uma grande obra que, no planejamento e na finalidade, ficará para a história como prova do tirocínio, da capacidade administrativa e da visão de futuro do gestor de plantão.
Nestas duas fotos, com os mesmos personagens, há o registro da proposta memorável do então governador Henoch Reis, ministro aposentado escolhido para gerenciar o Estado do Amazonas, a partir de 1985, em pleno regime de exceção.
Henoch Reis, que foi opção diante de uma guerra política entre caciques do Estado que queriam o trono, confessava humildemente que veio para cumprir uma missão e parecia não ser afeto a planos ousados e futurísticos.
No entanto é possível relembra-lo visitando pessoalmente os canteiros de obra de dois projetos revolucionários no Amazonas e que seriam uma lacuna imensa se não tivessem sido projetados e concluídos. Na primeira foto, no quilometro 8 da BR-174, com o então supersecretário Mário Amorim, o superintendente da Suplan José Ribamar e o engenheiro Orlando (muito anos depois foi presidente do São Raimundo Esporte Clube) e seus seguranças, observou o inicio dos trabalhos de construção da Penitenciária, hoje um complexo eclético e na segunda, com os mesmos auxiliares e os mesmos seguranças e equipe de televisão (no caso a TV Cultura da época), visitando o canteiro de obras do Fórum de Justiça( hoje denominado Fórum Henoch Reis) que chegou no momento certo pra aposentar o clássico prédio do Tribunal e Justiça, na avenida Eduardo Ribeiro, de frente ao Teatro Amazonas, transformado em museu.
A única figura que aparece apenas na segunda foto é do engenheiro Teishin Guenka, que depois foi superintendente da SUPLAN, presidente mais recentemente da Associação dos Engenheiros e pai de Cláudio Guenka, do Crea, Sinduscon e Inplurb.