Com a faca no pescoço, ameaçadas de nunca mais prestar serviços para a Prefeitura – isso no primeiro ano da atual gestão – as empresas Soma e J. Nasser, responsáveis pela construção do sistema viário do Manoa, juraram de pés juntos, na manhã do dia 28, numa reunião com a presença do TCE, da Procuradoria do Município e dos dirigentes da Seminf, que vão realizar todos os trabalhos complementares, apresentados na planilha e que se recusavam a cumprir, sob a alegação de que já tinham atendido todas as exigências do contrato.
O documento com os reparos da obra, paralisada desde o dia primeiro de janeiro, quando Davi Almeida assumiu, foi desenhado por uma super equipe de tecnicos com o aval e chancela do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA, mas foi refutado pelas empresas que aceitaram apenas a responsabilidade de reparos em parte das exigências.
Agora com a ameaça de ficar de fora do filão da Prefeitura nas suas obras futuras as empresas a aceitaram tudo, garantiram a realização dos trabalhos e a entrega, em plena condição de uso com segurança, conforto e comodidade para pedestre e veículos, dentro de, no máximo, 30 dias.
As empresas Doma e J. Nasser são duas das mais conceituadas em qualificação técnica, capacidade operacional e qualidade na realização de obras mas, pelo que foi mostrada no complexo do Manoa, pisaram na bola, como diz a sabedoria popular.
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