Miss em defesa do social e ambiental

Mais do que uma mulher de rosto e corpo bonito, Juliana Campos, a menina Juh da Terra das Cachoeiras de Presidente Figueiredo interior do Amazonas é a grande guerreira em defesa do relacionamento humano, identificando desigualdades sociais e buscando alternativas de apoio humano e de defesa do meio ambiente do estado do Amazonas que é o grande exemplo, para o mundo, de conservação e preservação dos rios, florestas, fauna, flora, nativos da selva e animais que a habitam e, na sua defesa, criam o mais valioso ecossistema do mundo.

Juh está disputando, no certame nacional marcado para junho deste ano, o título nacional de miss Bumbum Representando o Estado de Roraima o grande Norte do Brasil e méritos, na exigência geométrica do concurso, não lhe faltam, além do adicional da simpatia, da cor morena que o sol alimenta com a fotossíntese do clima tropical amazônico e o gingado que não pode faltar na fascinação da mulher brasileira.

Mas, com o coração batendo forte as preocupações com o ser humano, preterido pelas ambições internacional de olho gordo nas riquezas minerais, a menina Juh, hoje mulherão de fechar quarteirão é a embaixadora do seu Estado e, mais do que isso, do seu povo, defendendo, sempre que sua voz pode ser amplificada, os direitos humanos de ribeirinhos, agricultores da produção familiar, moradores do coração da floresta, tão distante dos centros desenvolvidos que anda está do jeito que Deus criou e os esquecidos da floresta que nascem, vivem e morrem apenas em torno do pequeno e heroico, núcleo familiar.

Juh já esteve nos holofotes: No elencos da Globo em produções nacionais, é rainha de Escola de Samba, tem a oratória simples  mas contundente de quem conhece a verdade e a defende como lição de vida e pelo caminhar pelas luzes da ribalta, tem sempre a preocupação de aproveitar o momento para falar da parte mais rica da Federação Brasileira, com seus estoques infinitos de minério, sementes e fungos para cosméticos e medicamentos, maior bacia de água potável do mundo, que é o Amazonas, mas que tem o povo pobre, isolado, distante, com proibições de mexer nas riquezas que pisa e se contentar com a farinha de mandioca plantada no fundo do quintal e o peixe que se apresenta generosamente na ponta do caniço, para saciar a fome destes esquecidos da floresta, mas tão explorados e assaltados por quadrilhas usando seu nome para receber e gastar milhões, sem deixar para eles, nem as migalhas do pão  e nem o osso dos seus banquetes milionários.

Juh é a palavra que corta, o braço que luta, o coração que sente e percorre caminhos distantes para defender o povo que ama.

Fotos: Divulgação

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