Pelo menos duas declarações surgiram como confissões de culpa, inércia e omissão: a primeira do secretário Petrucio que, ao elogiar o Plano Safra, como o maior investimento de todos os tempos, confessou que o Seguro Agrícola, exercitado há 11 anos nos Estados do Nordeste, nunca chegou ao Amazonas, lembrando que se já estivesse sido incluído no primeiro ano de Wilson Lima, os agricultores do Juruá, Purus e Solimões que perderam suas plantações, teriam o auxílio do Seguro que chega a R$ 850 reais, jurando que esta conquista será alcançada este ano e que a primeira região beneficiada será o Juruá.
A outra gafe foi do prefeito Frederico, de Novo Airão, afirmando que no porto de São Raimundo, de onde saem os barcos para a calha do rio Negro, os moradores do seu município são considerados preguiçosos, porque até dois anos atrás, seguiam para o consumo em Novo Airão, desde o cheiro verde, alface todo as verduras e frutas, mas que agora, depois que o Governo do Estado investiu 4 milhões de reais com 1 milhões de contrapartida do município, a produção rural chegou a 700 toneladas, mas sem especificar que tipo de produto e se a dependência de importação já acabou.
A gafe ficou por conta dos 2 anos e 4 meses, antes de Wilson Lima, o prefeito era o próprio Frederico e, portanto, toda a culpa da aridez produtiva de Nova Airão é sua. Ficou claro, nos dois casos que, entre o discurso e a ação, há uma distância enorme.