Que a prática regular de exercícios físicos traz inúmeros benefícios à saúde, prevenindo doenças e ajudando na imunidade, não é novidade para ninguém. Mas, você sabia que ela também ajuda na produção de endorfina, um dos três hormônios da felicidade? “A substância age como um analgésico natural, combatendo, por exemplo, as dores musculares causadas pelo sedentarismo, e prevenindo o estresse”, explica a fisioterapeuta da Segeam (Sustentabilidade, Empreendedorismo e Gestão em Saúde do Amazonas), Paula Gondim.
De acordo com ela, o exercício físico, quando praticado da forma adequada e dentro dos limites de cada pessoa, tende a auxiliar na promoção do bem-estar, além de contribuir com um sono regular e de mais qualidade, com o aumento da disposição no dia-a-dia e prevenindo a obesidade, o diabetes, as doenças cardiovasculares e até o câncer.
“A endorfina compõe o grupo de hormônios da felicidade, que também inclui a serotonina, (hormônio do prazer), a dopamina (hormônio do bem-estar) e a oxitocina (hormônio do amor). É o combo perfeito para a melhoria da qualidade de vida, costumam dizer os profissionais da saúde”, explica.
De acordo com o fisioterapeuta, é importante que haja um acompanhamento adequado para aqueles que pretendem praticar exercícios de alto impacto, por exemplo. “O alongamento é algo que ajuda muito no sucesso desse processo, evitando lesões indesejadas, as quais podem levar a problemas mais sérios no futuro”, indicou.
A profissional destacou, ainda, que a melhoria no condicionamento físico, proporcionada pela prática de exercícios de forma regular, evita a redução de massa óssea e muscular e contribui para o aumento da força, da coordenação e equilíbrio, além de promover uma mudança drástica no humor. “Até o humor tende a melhorar quando as pessoas se exercitam. Vale ressaltar que estabelecer uma rotina é um passo essencial para levar a sério esse processo”, assegurou Paula Gondim.
Mudança de hábito
Com a chegada da pandemia da Covid-19, em 2019, explica o fisioterapeuta, houve uma interrupção na rotina de parte da população, que deixou os exercícios de lado em função, por exemplo, do isolamento social.
“Isso, com toda certeza, ocasionou o aumento dos casos de estresse, ansiedade, sedentarismo, etc. Agora, estamos em um momento em que os níveis de transmissão do coronavírus estão sendo reduzidos no Brasil, por conta da ampliação da vacinação e do uso de máscaras. Por isso, a orientação é que essa rotina seja retomada aos poucos, seguindo todos os protocolos de segurança indicados pelas autoridades de saúde, como o distanciamento social, por exemplo”, frisou.
Uma dica dada por Paula Gondim é exercitar-se ao ar livre, o que reduz as chances de se contaminar pelo vírus. “As caminhadas e corridas ao ar livre, em locais com pouca gente, podem ajudar nessa retomada da prática de atividades e também contribuir com o equilíbrio da mente”, concluiu.