O câncer de bexiga é o 10° tipo de câncer mais comuns no mundo. Mais de 50% dos pacientes são homens, pois eles têm uma pré-disposição maior que as mulheres e, segundo o urologista Flávio Antunes, está diretamente relacionado ao tabagismo. Cerca de 1.500 novos casos são registrados por ano no Brasil segundo o INCA – Instituto Nacional do Câncer. Esse aumento traz preocupação à comunidade médica, que faz alerta sobre a prevenção e diagnóstico precoce.
A maioria dos diagnósticos realizados é feita em fase inicial devido os sintomas serem bem característicos e incômodos, como a existência de sangramento e dor ao urinar. Além disso, Antunes diz que há ainda a diminuição da frequência de urinar.
“O tumor pode ser tratado com uma cirurgia endoscópica, e em poucas vezes é necessário procedimento de remoção parcial ou total da bexiga. O preconceito é o que mais atrapalha o tratamento devido ao tabu de se consultar com o urologista. Por esse motivo, vários homens ignoram os sintomas, o que causa a evolução do tumor, levando á um quadro mais grave”.
O alerta também vale para as mulheres. Apesar de menos comum, as mulheres costumam não ignorar os sintomas e procurar ajuda médica.
“Essa é uma realidade diferente do homem, já que culturamente a mulher vai ao médico com maia frequência. Vale lembrar que o diagnóstico precoce é muito importante para um tratamento menos invasivo. Não se pode negligenciar a saúde. Recomendo que, ao menor sintoma, procure o médico.” ressaltou o urologista, Flávio Antunes.
Além do tabagismo, existem outras causas para o câncer de bexiga. Os produtos que apresentam hidrocarbonetos em sua fórmula podem ser nocivos à saúde. A pessoa que já se tratou com radiação também tem a possibilidade maior de desenvolver o tumor.