Brasil – O Brasil bateu o recorde histórico de novas empresas em 2021, com mais de 4 milhões de empreendimentos iniciados, de acordo com o Boletim do Mapa de Empresas divulgado pelo Ministério da Economia. Os dados apontam um aumento de 19,7% em relação ao ano anterior.
Ao longo de 3 anos, o país abriu 8,1 milhões de empresas, uma média de 2,7 milhões ao ano. Comparado ao Governo do PT, foram 8 milhões de empresas abertas ao longo de 14 anos, uma média de apenas 0,54 milhões por ano.
Só em 2021, na comparação entre abertura e fechamento, o país terminou o ano com o saldo positivo de 2,6 milhões de negócios abertos e um total de 18.915.002 empresas ativas.
Com o contexto de crescimento em todos os estados, o Amapá liderou a lista com o maior percentual de empresas abertas e um aumento de 40,9% em relação a 2020, totalizando 8.851 novos negócios.
“Os dados positivos são resultado do esforço que temos feito para reduzir a burocracia, simplificar e agilizar o processo de abertura de novos negócios, principalmente através de soluções digitais e inovadoras”, destaca o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Caio Mario Paes de Andrade. “O reflexo desse trabalho é um ambiente de negócios mais dinâmico, simplificado e promissor para o empresário brasileiro ter sucesso em seu empreendimento”, completa.
O tempo médio de abertura de empresas, por sua vez, teve uma queda de quase um terço se comparado ao registrado no início de 2019: foi de 5 dias e 9 horas para 2 dias. Ainda conforme a estatística, 57% dos novos negócios são abertos em menos de 1 dia.
Algumas medidas impulsionaram essa agilidade e, entre elas, está o Balcão Único, solução que integra os dados entre órgãos de cada esfera do governo para acelerar o processo de abertura. A iniciativa está presente em 17 estados, com expectativa de implantação em todas as unidades federativas até o fim deste ano.
Outra ação facilitadora é o uso da assinatura eletrônica gov.br em 24 juntas comerciais. A assinatura é gratuita e evita que o empreendedor precise comprar um certificado digital ou emitir procuração para um advogado ou contador realizar o processo.