Fotos, esculturas e pinturas de artistas são elementos que compõem as exposições temporárias no Palacete Provincial e na Galeria do Largo
Época de férias e, dedicar um tempo para visitar os espaços culturais, é sempre uma experiência bem-vinda e diferenciada. Até o final do mês janeiro, mostras temporárias ocupam alguns desses locais, administrados pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa, como o Palacete Provincial e a Galeria do Largo, ambos no Centro de Manaus. A entrada é gratuita.
Histórias relacionadas ao Amazonas, obras de artistas plásticos e audiovisuais dão vida às exposições que ocupam museus, teatros e galerias. Para o secretário da pasta, Marcos Apolo Muniz, as mostras complementam a visitação pública. “Os museus e galerias estão de portas abertas ao público com uma vasta bagagem cultural, ao mesmo tempo, para os artistas, o espaço é uma vitrine de grande visibilidade para expor trabalhos”, avalia.
No Palacete Provincial, praça Heliodoro Balbi (Praça da Polícia), seguem em cartaz de terça-feira a sábado, das 9h às 17h, duas exposições temporárias. Uma delas, a “Verde Amazonas” que ocupa as galerias José Bernardo Michiles e Manoel Santiago. São esculturas, pinturas, instalações, videoarte e técnicas mistas de 21 artistas renomados, entre os quais, Zuazu, Michael Dantas, Sergio Cardoso, Otoni Mesquita, Pedro Marinho, Roberto Evangelista, Alex Pazuello, Jandr Reis, Alessandra França e outros. A curadoria é do artista Jair Jacqmont.
A outra mostra no espaço cultural da Heliodoro Balbi, é a exposição “Numisma e Monetiformes”. Registros fotográficos revelam o valor econômico, histórico, artístico e cultural do Museu de Numismática Bernardo Ramos, instalado nas dependências do Palacete, e que reúne um acervo de mais de 35 mil peças, entre moedas, medalhas, cédulas, máquinas registradoras e outras. A mostra é uma homenagem ao aniversário dos 122 anos do museu e tem a curadoria de Mariana Rebouças.
Na Galeria do Largo, no Largo de São Sebastião, estão em cartaz as exposições: “Bisignólio”, de Helen Rossy; “Yurupari 2022”, de Denilson Baniwa e “Beiradão em Brasa”, de Anderson Brasa. Funcionamento de terça-feira a domingo, 15h às 20h.
As esculturas de Helen Rossy estão associadas à vivência da artista parintinense, entre rios e matas, se misturando a uma Amazônia urbana. Madeiras e resíduos de queimadas que se tornaram obras primas nas mãos de Helen.
A exposição “Beiradão em Brasa” traz fragmentos e recortes fotográficos da área da Manaus Moderna, centro histórico de Manaus. Conhecido como, “Beiradão de Manaus”, o local rico em cores, aromas e sabores é fotografado pelas lentes de Anderson, artista amazonense.
Já a mostra “Yurupari 2022” enfoca duas entidades importantes na proteção das florestas e biodiversidade, o Jurupari e a Kipaé. O Jurupari, na forma do grande líder anticolonial Cunhambebe, e a Kipaé, na forma de arauto anti extinção humana. Por meio de registros fotográficos, o artista Denilson Baniwa, revela ao público, a diversidade da cultura indígena.
Visitação pública
Com entrada gratuita para os amazonenses, o Teatro Amazonas segue com a agenda de visitação de terça-feira a sábado, 9h às 17h e, aos domingos e feriados, 9h às 13h. Sem a necessidade de agendamento. As visitas são acompanhadas por condutores culturais, percorrendo as dependências do teatro.
Entrada: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada). Amazonenses não pagam, mediante comprovação da naturalidade.
Também estão abertos para visitação pública:
Centro Cultural Palácio da Justiça (CCPJ), avenida Eduardo Ribeiro, Centro. De terça-feira a sábado, das 9h às 17h.
Centro Cultural Palácio Rio Negro, avenida Sete de Setembro, 1546, Centro. De terça-feira a sábado, das 9h às 17h.
Centro Cultural Povos da Amazônia, avenida Silves, 2.222, Distrito Industrial. De terça-feira e sábado, das 9h às 15h.
Palacete Provincial, praça Heliodoro Balbi, s/nº, Centro. De terça-feira a sábado, das 9h às 17h.
Museu do Seringal, situado no igarapé São João com o afluente do Igarapé do Tarumã-Mirim, zona rural de Manaus. O trajeto ao local é feito pelas lanchas da Cooperativa dos Profissionais de Transporte Fluvial da Marina do Davi (Acamdaf), certificada como transportadora turística. Passagem R$ 21 (ida e volta/cada).
FOTOS: Grego Kellaris / Secretaria de Cultura e Economia Criativa