Sem esperança que o governo volte atrás, Plínio apela aos colegas senadores que votem amanhã na CCJ contra o projeto que recria o antigo DPVAT e impõe mais um imposto obrigatório aos brasileiros.

Com aprovação Governo tem mais r$15.7 bilhões para continuar a gastança com artistas que não precisam , viagens e outros gastos desnecessários

Amanhã, contra o voto do senador Plínio Valério (PSDB-AM),  o Governo , ao invés de mandar alguma medida de corte da gastança , deverá dar mais um tapa na cara dos brasileiros e aprovar a recriação do antigo DPVAT, agora maquiado com novo nome de SPVAT (Seguro  obrigatório para Vítimas de Acidentes de Trânsito) . Além da recriação do DPVAT com tarifa turbinada, um jabuti incluído na medida dará ao governo brecha para gastar mais R$15.7 bilhões de antecipação de receita. Na primeira votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a oposição perdeu por 16 a 10 . Plínio explica que pela articulação do governo, “tudo indica que só conseguiu adiar essa tartaruga que vem aí, esse escárnio, esse tapa na cara, essa extorsão”.

“É um Governo que não corta na própria pele, na própria carne, as suas despesas, um Governo que não respeita as metas fiscais, sempre ampliando-as, em 2025 é uma, em 2026, outra. O arcabouço fiscal é desrespeitado, as viagens continuam, os gastos desnecessários continuam, artistas que não precisam de patrocínio são patrocinados. Mas aí precisa de dinheiro. Onde está a criatividade dessa gente? Mais imposto.  Todo governante quando precisa de dinheiro: imposto no pobre, imposto no trabalhador, imposto na população brasileira” cobrou Plínio.

Na tribuna Plínio fez um apelo para que seus colegar senadores mudem essa nova votação de amanhã para que mais impostos não sejam criados para revolta da população.

“Eu só estou defendendo aqui que nós façamos a nossa parte, e temos que não permitir que a população seja extorquida a cada dificuldade que o Governo passa, dificuldade criada por ele, para dar dinheiro para artista, para dar dinheiro para movimentos sociais, para querer sustentar ser pai de uma Nação inteira. Ninguém precisa de pai, nem de mãe. Ninguém elege Presidente ou Governador para ser nosso pai ou nossa mãe, mas para que eles criem mecanismos que nos proporcionem sobreviver ou viver, que gerem renda, emprego. É isso que a gente quer, soluções e não mais imposto” criticou o senador amazonense.

Ao invés de recriar mais um imposto, Plínio defende mais investimentos no SUS para atender a população de acidentados no trânsito. Para ele a recriação  do DPVAT, será uma volta tenebrosa de uma coisa que não fez falta desde 2019 quando foi extinto no governo Jair Bolsonaro, e que, agora, volta como um fantasma, para atormentar  principalmente aqueles que já não conseguem mais pagar seus impostos e suprir suas necessidades.

“A volta do DPVAT – agora SPVAT – é um acinte, é um absurdo, é um escárnio, é um tapa na cara de todos nós. Vai ser gerido por um consórcio, sabe-se lá que tipo de consórcio. Nós temos o SUS. Na época do DPVAT, não tinha o SUS ainda. O que é que a gente precisa fazer? Melhorar o SUS!” defendeu.

Apesar de apelar para os colegas senadores, Plínio não tem esperança que o quadro vire e o imposto obrigatório seja rejeitado.

“Esperança de que o Governo vá voltar atrás? Nunca. Este Governo tem uma sanha de arrecadar, arrecadar, arrecadar, mas cortar na pele, na carne, o que é bom, nem uma pontinha deste dedo mindinho não se corta. Não se corta!”

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