Uma cessão de tempo realizada na manhã desta quarta-feira (07) na Aleam debateu o potencial de crescimento do Polo Naval do Amazonas. O evento foi proposto pelo deputado Sinésio Campos (PT) e contou com a participação do Coronel Manoel Fernandes Amaral Filho, Chefe do Escritório do Sistema Defesa, Indústria e Academia de Inovação no Comando Militar da Amazônia.
De acordo com Sinésio Campos, o Amazonas tem a segunda maior indústria naval do país, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro. “O nosso estado possui um potencial gigantesco. Com o avanço na execução do Projeto Manta-Manaus, um dos projetos de integração prioritário do Governo Federal, que vai criar uma rota alternativa ao canal do Panamá passando pelo Amazonas, vai aumentar muito a demanda por novas embarcações. Estamos em uma posição estratégica, e temos que avançar da efetivação de um Polo Naval”, declarou o parlamentar.
O Coronel Manoel Fernandes Amaral Filho realizou uma explanação sobre a importância do uso dos incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus para alavancar o setor naval no estado. O Coronel também destacou o potencial para o uso da capacidade industrial instalada para o uso no setor de defesa, como, por exemplo, a construção de lanchas e barcos para patrulha na região amazônica. O militar também divulgou a realização do Seminário de Gestão de Recursos de Defesa, que será realizado em Manaus no dia 14 de agosto no auditório da FIEAM, e deve reunir militares, profissionais de segurança pública e a iniciativa privada.
Sinésio Campos também anunciou que vai realizar uma audiência pública no dia 22 de agosto para discutir o tema Polo Naval. “Temos uma área importante ali no Puraquequara que possui as condições ideais para receber esse tipo de indústria, outra coisa importante, temos estaleiros instalados em Iranduba que não têm os incentivos fiscais que deveriam ter caso estivessem aqui em Manaus. Vamos realizar uma grande audiência para identificar os principais desafios do setor e trabalhar para consolidar essa atividade como vetor de desenvolvimento econômico”, concluiu o parlamentar.