Plínio alerta que não bastam ações paliativas depois que o fogo já se alastrou, é preciso comprar carros pipa e tratores para prevenir os incêndios

Plínio sempre denunciou o monopólio do bilionário fundo, com caixa de R$3 bilhões, por ONGS que boicotam o desenvolvimento da Amazônia

Defensor  antigo de mudanças nas regras de aplicação do bilionário Fundo Amazônia para resolver problemas estruturais na Amazônia, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) apoiou hoje a proposta do anunciada ontem pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva, de flexibilizar as regras do fundo para compra de aviões e equipamentos para combate aos incêndios na região. Formado por doações dos governos da Noruega, Alemanha e uma pequena fatia da Petrobras, o Fundo Amazônia , conforme denunciado por Plínio na CPI das ONGs, tem sido controlado por organizações não governamentais para barrar projetos de desenvolvimento principalmente no Amazonas. No início do ano o bilionário fundo tinha R$3 bilhões em caixa para projetos de preservação ambiental.

Plínio comemorou o fato de Lula ter acordado para a necessidade de milhões do Fundo serem aplicados para enfrentar as queimadas e espera que a ideia não seja boicotada pelas ONGs que dominam os recursos geridos pelo BNDES. Ele alerta, entretanto , que não basta só comprar aviões depois que o fogo já está alastrado, mas sim comprar carros pipa e tratores para se antecipar ao desastre.

Veja a manifestação de Plínio sobre o anúncio de Lula.

“O presidente Lula agora fala em flexibilizar o Fundo Amazônia, o que é muito bom. Eu defendo essa ideia desde que cheguei ao Senado. É preciso acabar com essa história de que o fundo serve apenas para as ONGs fazerem alarde sobre a emissão de CO2 na atmosfera, mas não fazem nada a respeito. É pura balela. Eu insisto nisso porque são medidas simples. O presidente Lula está falando sobre aviões para combate a incêndios, o que é ótimo, mas, se tivermos carros-pipas nos municípios e anteciparmos as ações, já ajuda bastante. Além disso, pedimos tratores, o que gera críticas, mas eles são para trabalhar em áreas degradadas. Quando você revolve a terra dessas áreas, não precisa desmatar para criar novos roçados. Estamos falando de pequenos roçados, mas multiplicados por dezenas, até milhares. Portanto, essa flexibilização que o Lula propõe é bem-vinda. Espero que funcione”.

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