Para desenvolver o hábito da leitura, estimular a imaginação, o poder da observação e ampliar as habilidades artísticas, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), realizou, nesta segunda-feira, 9/12, o encerramento da “IV Temporada Floresta Encantada”. O evento aconteceu no auditório da Semed, na avenida Maceió, Parque 10, zona Centro-Sul da capital.
A ação faz parte da “3ª Mostra do Projeto Contação de História”, que este ano teve como inspiração as “Aventuras do Zezé na Floresta Amazônica”, de Elson Farias. Para o coordenador das Ocas do Conhecimento Ambiental da Semed, Renato Júnior, o projeto é uma forma pedagógica de ensinar para as crianças sobre a preservação do meio ambiente.
“O lúdico faz parte da proposta pedagógica desse projeto, por meio da contação de histórias, que fascina as crianças e assim elas aprendem sobre a conservação do meio ambiente. Essa é uma aprendizagem que vai além da sala de aula e é para vida”, disse o coordenador.
A culminância contou com a apresentação de sete unidades de ensino, sendo quatro Centros Municipais de Educação (CMEI) e três Escolas, uma por Divisão Distrital Zonal (DDZ). Todas as apresentações tiveram a duração de 10 minutos e cerca de 12 crianças.
Várias histórias foram contadas como a da Tucandeira; Noite de Viração; Não queime a Amazônia, entre outras. As crianças do CMEI Balbina Mestrinho, contaram a história, “Viajando com o boto no fundo do rio”. O pequeno João Henrique, 6 anos, do 2º período, achou muito interessante a lenda do Boto. “Ele é ser vivo, que mora no rio e durante a noite, sai da água se veste branco e namora as meninas”, contou o menino, que interpretou um peixe piranha.
Para a professora, Rita Aguiar, a atividade, além de envolver as crianças, também conta muito com o apoio dos familiares. “Para elaborar toda essa apresentação, foi necessário muito material e nós utilizamos tudo aquilo que iria para o lixo ou seria jogado na rua como garrafas plásticas, papelão, copos descartáveis, que foram doados pelas famílias, e na sala de aula demos um novo caminho para tudo isso e as crianças entenderam a importância do descarte correto e levam isso para casa também”, comentou a professora.
Texto – Érica Marinho / Semed / Fotos – Eliton Santos / Semed