O Exército de Israel declarou, nesta sexta-feira (29), a cidade de Gaza como zona de combate perigosa, em meio à ameaça de uma nova grande ofensiva contra o grupo islâmico Hamas. Apesar da classificação, não houve pedido imediato para que a população deixasse a região.
Em comunicado, as Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram que continuarão a apoiar esforços humanitários enquanto realizam operações militares “para proteger Israel”. A nota também lembrou que, desde o fim de julho, vigora uma pausa tática diária em Gaza e em outras áreas da Faixa, a fim de permitir a passagem segura de comboios da ONU e de organizações humanitárias.
A decisão ocorre em meio à pressão crescente, tanto internacional quanto interna, para o fim da guerra. Ainda assim, o Exército afirmou na quinta-feira (28) que suas operações seguem em todo o território. Na quarta, as autoridades militares já haviam indicado que a evacuação da cidade de Gaza seria inevitável diante da intenção de Israel de assumir o controle da região, a maior da Faixa.
Segundo Israel, a cidade é considerada um reduto estratégico do Hamas, abrigando uma extensa rede de túneis ainda utilizada pelos militantes. Além disso, concentra parte da infraestrutura crítica e hospitais do território palestino, devastado pelos meses de conflito.
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