O FTI precisa ser utilizado na saúde para combater o COVID-19, diz Dermilson Chagas

Na manhã desta quinta-feira (26), o deputado Dermilson Chagas (sem partido), solicitou do governo do Amazonas, a aplicação dos recursos do FTI na saúde pública para prevenção e combate contra o Coronavírus no estado.

Diante do momento da pandemia mundial, em que o Amazonas registra 54 casos confirmados e um óbito, o parlamentar afirma que o governador precisa prorrogar a lei 4.791 que aplicava 40% dos recursos do Fundo de Fomento ao Turismo, Infraestrutura, Serviços e Interiorização do Desenvolvimento do Amazonas (FTI), na saúde pública.

“Para este ano, o FTI tem previsão de orçamento inicial de R$ 922 milhões, e nesses primeiros meses já arrecadou R$ 225 milhões. E no Portal da Transparência pude verificar que o Governo do Amazonas já gastou R$ 131 milhões, até o momento. Desse valor, nenhum centavo foi para saúde. Então é preciso ter o respeito e o compromisso com a lei. Portanto, peço para que o governador reveja a lei para que possamos aproveitar o restante desses recursos do FTI na saúde. Esse é o momento crucial para combatermos o Coronavírus”, afirmou Dermilson.

Dermilson ainda afirma que medidas como essa, ajudará o interior do Amazonas, principalmente, pelas condições inferiores em comparação a situação de Manaus. “Menos de R$ 10 milhões, foi o principal gasto do governo na saúde. Os efeitos que ele está causando é muito pouco. É preciso mais”, disse.

Priorizar o certo

Para o parlamentar, com todos os 54 casos confirmados e um óbito, governador ainda não está priorizando o certo, nos gastos de recursos públicos. “Resolveu pagar R$ 689 milhões em dívidas de seu exercício anterior, do que investir na saúde. Estamos passando por um problema sério no Amazonas e precisamos não só apoiar o governo, mas também fiscalizar. A efetividade do gasto é o sucesso no combate contra o COVID-19. Agora se não tiver efetividade, pessoas vão morrer e vai faltar dinheiro”, criticou.  

O certo para o deputado Dermilson, era usar os R$ 689 milhões para pagar os profissionais da saúde que estão sem receber, comprar equipamentos e acessórios. “Serviria também para comprar todos os aparelhamentos básicos para ajudar no trabalho desses profissionais. Além disso, precisamos ressaltar os servidores da Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental (AADES), que estão há dois meses sem receber. Portanto, olhar o gasto é fundamental para que possamos cobrar e sugerir uma aplicação melhor dos recursos públicos”. 

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