Compras no e-commerce e uso do delivery devem aumentar após pandemia, diz pesquisa

O surto de coronavírus e o isolamento social têm provocado mudanças nas prioridades e, consequentemente, nos comportamentos dos brasileiros. Uma pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que, após o fim da pandemia, o número de compras via e-commerce e uso do delivery devem se manter altos.

De acordo com o levantamento do Observatório Febraban, lançado nesta sexta-feira (12), 30% dos entrevistados pretendem aumentar as compras feitas via e-commerce; 28% planejam usar mais os serviços de delivery; 27% querem aumentar o trabalho na modalidade home office; 45% afirmam que irão dedicar mais tempo à família e aos filhos. As viagens de férias, no entanto, vão ser adiadas: 37% preveem diminuir suas viagens, por receio de contaminação.

“Nessa primeira pesquisa, o Observatório Febraban procurou identificar como as pessoas, na retomada das atividades, estão aos poucos superando medos e incertezas, dispostas a adquirir bens e serviços, a realizar seus sonhos antigos e também os novos que surgiram durante essa experiência inimaginável”, explicou o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe).

O estudo ainda revelou que, entre a população bancarizada no Brasil, quase a metade (49%) dos entrevistados acredita que suas finanças voltarão ao patamar de antes da pandemia em até um ano. Nesse grupo, 21% apostam que a retomada poderá se dar ainda mais rápida, em até seis meses.

De acordo com Isaac Sidney, presidente da Febraban, indicadores ainda levam a crer que há uma demanda de consumo reprimida, que pode ajudar em uma recuperação mais rápida da economia: 58% dos entrevistados pretendem manter ou aumentar seu volume de compras; 60% também querem manter ou elevar seu uso do cartão de crédito; 15% planejam usar crédito bancário na compra de material de construção para reformar seu imóvel; 15% têm intenção de financiar a compra de imóveis, apontando o potencial desse mercado; e 14% dizem também que irão contratar financiamento para adquirir carros e motos.

Em relação ao comércio, 78% dos pesquisados disseram que têm intenção de manter ou aumentar a frequência das idas aos supermercados. Outros negócios também registram intenções elevadas de continuar ou elevar a frequência, como salões de beleza (66%), comércio de rua (55%), bares e restaurantes (47%) e shoppings (47%).

O levantamento vai além e mostra que há boas perspectivas para o comércio. Existe, por exemplo, intenção de manter ou aumentar a frequência aos supermercados em 78% dos pesquisados. Outros negócios também registram intenções elevadas de continuar ou elevar a frequência, como salões de beleza (66%), comércio de rua (55%), bares e restaurantes (47%) e shoppings (47%). “Sinal que pode haver um respiro a caminho dos varejistas”, complementa Isaac Sidney. Mais Noticias em… https://extra.globo.com/noticias/economia/compras-no-commerce-uso-do-delivery-devem-aumentar-apos-pandemia-diz-pesquisa-24476552.html

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