Projetos inovadores têm sido a chave para o desenvolvimento de diversas atividades, como as soluções industriais tão necessárias para os avanços fundamentais ao incremento de produtividade e competitividade empresarial, dentre outros ganhos. É com este foco que a Fundação Paulo Feitoza, também conhecida por FPF Tech, atua desde 1998, quando foi criada. Ao completar 22 anos de atuação na Zona Franca de Manaus (ZFM), a Fundação abriu suas portas para receber comitiva da atual gestão da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), no dia 16 de outubro, e apresentou parte de suas atividades aos servidores da Autarquia.
Na oportunidade, a equipe da FPF, liderada pelo diretor executivo, Luis Braga, fez uma apresentação sobre sua estrutura, que atualmente conta com mais de 200 colaboradores que atuam com pesquisa e desenvolvimento de hardwares e softwares, muitos feitos a partir de convênios com instituições parceiras. A atuação da Fundação na região também buscará oferecer educação profissional técnica de nível médio e qualificação profissional, por meio da Escola Tecnológica Desembargador Paulo Feitoza. Outra iniciativa do grupo engloba o Centro de Treinamento em Informática, que já formou mais de 23 mil alunos ao longo de 18 anos e atualmente conta com unidades em bairros como Zumbi, Aparecida e Santa Etelvina.
Após destacar alguns projetos desenvolvidos, executados e já em utilização por empresas tanto do Polo Industrial de Manaus (PIM) quanto de outros parques fabris, inclusive fora do País, Braga convidou a comitiva a conhecer como é o processo de criação das inovações promovidas pela FPF Tech e ver de perto alguns dos produtos criados para tornar os processos fabris mais eficientes e seguros, caso do braço mecânico que identifica, por meio de sensores, eventuais aproximações que gerem riscos a trabalhadores, emitindo alertas e reduzindo sua velocidade a fim de minimizar a chance de acidentes.
Ao longo da visita, o superintendente da Suframa frisou que “quanto mais conheço os atores locais, mais vejo que a integração entre todos é fundamental para que possamos resolver questões que, muitas vezes, uma instituição parceira tem a solução, mas resta chegar a ela a demanda”. Polsin ainda destacou que essa agenda junto a empresas, instituições, fundações e centros de pesquisa tem sido fundamental para melhor entender o ecossistema de atividades realizadas na Zona Franca de Manaus e assim promover ações que visem ao desenvolvimento da região, à redução das desigualdades e à promoção de avanços que, sem o modelo de desenvolvimento regional, jamais seriam possíveis na região amazônica.
Outras pautas
A reunião com a FPF Tech contou, também, com a participação da superintendente da Fundação, Rosanila Feitoza, do diretor de relações institucionais e de novos negócios, Roberto Garcia, da diretora de tecnologia, Andréia Vieira, do presidente do Centro da Indústrias do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, do gestor do Centro de Biotecnologia da Amazônia, Fábio Calderaro, e de técnicos tanto da Fundação quanto da Suframa, que contribuíram com as discussões acerca de iniciativas que podem ampliar ações conjuntas voltadas à bioeconomia, pesquisa e desenvolvimento (P&D) e Indústria 4.0.
Foto: Marcelo Freire/FPF Tech