Pfizer oferece ao Brasil 100 milhões de doses da vacina contra Covid-19 até o fim de 2021, diz CNN

A Pfizer ofereceu 100 milhões de doses da sua vacina contra a Covid-19 ao Brasil, sendo que o primeiro lote, de 9 milhões de doses, seria entregue até o fim de junho. A oferta estaria em um novo ofício encaminhado ao Ministério da Saúde, segundo reportagem da CNN Brasil desta terça-feira.

Neste ofício, que não foi confirmado oficialmente pela farmacêutica, a Pfizer se compromete a entregar as 100 milhões de doses até o fim de 2021: o primeiro lote, com 9 milhões de doses, até o fim de junho, o segundo, com 35 milhões de doses até setembro, e o restante até o fim do ano, ainda segundo informações da rede CNN.

Procurada pela reportagem do GLOBO, a Pfizer informou que enviará nota sobre o tema à imprensa ainda hoje.

Negociação e registro

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta terça-feira ter concedido o registro definitivo para a vacina do laboratório americano Pfizer contra a Covid-19. Esse é o primeiro registro definitivo que a Anvisa concede para uma vacina contra o novo coronavírus. A agência já autorizou o uso emergencial de outros dois imunizantes: o da CoronaVac (Sinovac Biotech/Instituto Butantan) e o da AstraZeneca/Universidade de Oxford.

“O imunizante do Laboratório Pfizer/Biontech teve sua segurança, qualidade e eficácia, aferidas e atestadas pela equipe técnica de servidores da Anvisa, que prossegue no seu trabalho de proteger a saúde do cidadão brasileiro”, diz comunicado assinado pelo pelo diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres. Ele acrescentou esperar que “outras vacinas estejam em breve, sendo avaliadas e aprovadas.”

O registro definitivo, que é o padrão da agência, permite a aplicação em toda a população e a comercialização do imunizante. Já a autorização emergencial, criada em dezembro pela Anvisa justamente para acelerar a análise de vacinas contra o novo coronavírus, permite a vacinação apenas de um grupo específico.

O governo federal negocia a compra da vacina com a Pfizer desde o ano passado, mas tem reclamado das condições impostas pela empresa. O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, criticam principalmente a exigência de isenção de responsabilidade em relação a possíveis efeitos colaterais. Bolsonaro chegou a dizer que a farmacêutica não poderia ser responsabilizada se alguém que tomasse a vacina virasse um “jacaré”.

Entretanto, a Pfizer informou, em reunião com senadores na segunda-feira, que mantém a exigência da cláusula. Após a reunião, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), sugeriu mudanças legislativas para solucionar o impasse. Entre elas está a possibilidade de permitir a participação de estados, municípios e da iniciativa privada na aquisição dos imunizantes.

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