Arquitetos, engenheiros e técnicos da prefeitura participam do segundo curso de pilotagem de drones

Mais uma turma de arquitetos, engenheiros e técnicos de diversas áreas, incluindo de Habitação e Geoprocessamento da Prefeitura de Manaus, do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), participaram do segundo curso de básico de “Teoria e Prática na Aplicação em Processamento de Imagens”, finalizado no sábado (8/5). Ao todo, são 22 profissionais da autarquia habilitados a usar a ferramenta como suporte para atender suas respectivas necessidades por setor.

Usados como fontes de recursos para geração de imagens em alta qualidade, georreferenciamento de áreas urbanas, vetorização para mapas, fotogrametria e planejamento urbano, os drones são cada vez mais importantes ferramentas na elaboração ações e propostas de desenvolvimento das cidades.

O Implurb tem quatro drones próprios e um fica exclusivamente para uso da Vice-Presidência de Habitação e Assuntos Fundiários (Vpreshaf).

Básico

O curso aplicado envolve aspectos regulatórios, leis e normas, autonomia de voo, resolução de imagens, softwares de pilotagem, configurações, pilotagem, montagem e desmontagem, entre outros. São 3 horas de teoria e 1 hora de voo prático.

“O treinamento busca nivelar as informações para técnicos no uso e na possibilidade de desenvolvimento de diversos serviços, indo desde a fiscalização de áreas até mapeamento de bairros, e quando existir necessidade de se ter uma fotografia aérea atualizada, para poder fazer um projeto ou intervenção, podemos realizar sobrevoo”, informa o diretor de Planejamento Urbano (DPLA), arquiteto e urbanista Pedro Paulo Cordeiro.

Para o diretor, a ferramenta oferece diversas possibilidades de uso na rotina urbana, como hoje são feitos muitos levantamentos topográficos com drones. “A ideia é ter outros módulos, com assuntos e práticas específicas, para aperfeiçoar o trabalho. Não apenas para ter conhecimento, mas também de como realizar atividades em campo e levar para a prática nos projetos de arquitetura e urbanismo”.

O Implurb tem homologação com o registro dos equipamentos e profissionais cadastrados com certificação para pilotar aeronaves não tripuladas de uso não recreativo, conferida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), tendo responsabilidade na operação segura dos drones.

O diretor-presidente do Implurb, engenheiro Carlos Valente, avalia que o uso de aeronaves para realizar atividades da autarquia é um diferencial para melhorar a gestão pública. “O uso de tecnologia é uma evolução. Será usada nas atividades desde titulação de lotes da regularização fundiária até reconhecimento de áreas públicas, coleta de dados remotamente para topografia, mapeamento aéreo e vistorias”, afirma Valente.

No Implurb, a Gerência de Informação e Geoprocessamento (GIG) tem um cronograma de “Geodrone” para utilizar a ferramenta em diversos setores da autarquia, desde a fiscalização, com levantamento de áreas públicas, terrenos baldios e de difícil acesso pela vistoria convencional até o mapeamento aéreo para levantamento de dados, visando implantação de loteamentos, ocupação de áreas públicas e caracterização de lotes.

Com as aeronaves ainda é possível fazer imagens de praças, parques e centros comerciais; de assentamentos irregulares; imóveis abandonados; topografia com curvas de nível, entre outros.

Pilotagem

Também colaboram no curso, como instrutor, o gerente de projetos e programas da Vice-Presidência de Habitação e Assuntos Fundiários (Vpreshaf), Elismar Maciel, e na fotogrametria, Eduardo Souza Marques.

Outra vantagem do uso de drones é a precisão dos dados que são coletados no levantamento, tornando os resultados finais muito mais confiáveis. Além disso, o equipamento oferece ainda a facilidade de acesso a locais de difícil alcance.

As informações capturadas são processadas, obedecendo as métricas da ciência fotogramétrica, com a finalidade de geração de bases cartográficas da área de interesse.

Pós-processadas via softwares e aplicativos como Drone Deploy, Mappa e ArcGIS, as imagens captadas são usadas para formar uma grande foto atualizada da área de interesse, mosaico de ortofoto, que possui uma alta resolução espacial (GSD), permitindo análises minuciosas de ordem centimétrica.

Fotos – Divulgação/Implurb

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *