BRASÍLIA — O Palácio do Planalto avalia que o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, cumpriu sua missão na CPI da Covid ao tentar blindar o presidente Jair Bolsonaro e evitar expor o governo, procurando redirecionar responsabilidades para ações de estados e municípios. A atuação chegou a ser elogiada pelo presidente em transmissão nas suas redes sociais.
A informação que eu tive é que o Pazuello foi muito bem. A CPI continua sendo um vexame nacional. Não querem investigar o desvio de recursos — disse Bolsonaro.
A participação do militar, principal alvo da comissão, era a que mais gerava preocupação no governo federal. O desempenho de Pazuello, porém, foi considerado superior ao de Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores, e de Fabio Wajngarten, ex-secretário especial de Comunicação Social.
Ao contrário dos outros dois, Pazuello recebeu tratamento especial do Planalto. Teve treinamento e uma equipe para auxiliá-lo a reunir documentos, rememorar fatos e a treinar para falar aos senadores.
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