Decreto reduzindo incentivos fiscais aos fabricantes de refrigerantes na ZFM ameaça empregos

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) disse que a bancada de parlamentares do Amazonas foi pega de surpresa com o decreto do presidente Jair Bolsonaro , editado no dia 31 de dezembro, em pleno recesso do Congresso Nacional,  reduzindo os incentivos fiscais aos fabricantes de refrigerantes da Zona Franca de Manaus (ZFM). Plínio diz que a medida ameaça empregos e impacta no preço final  , tirando a competitividade dos produtos da Zona Franca. Como essa medida só começa a vigorar a partir de 01/04/2022,  dá tempo  da bancada se mobilizar na volta do recesso, em 02 de fevereiro, e cobrar do governo para reverter.

Segundo a assessoria econômica do gabinete do senador, o decreto atinge os incentivos para produção de concentrados de guaranás e açaís.  Manteve a alíquota de 8% e reduziu em 50% os concentrados para refrigerante de guaraná e em 25% para os concentrados de refrigerantes que contenham suco de frutas. Ou seja, o  concentrado de guaraná ficou em 4%. A Coca Cola continua com 8%. O concentrado para o Tampico, por exemplo, ficou em 6%.

Essa decisão  nos pega de surpresa porque é recesso parlamentar e a bancada não pode se reunir para ver que medidas tomar junto ao governo e a equipe econômica para mais uma vez  brigar para preservar as garantias constitucionais de incentivos à Zona Franca de Manaus. A redução dos incentivos impacta no preço final e tira a competitividade do produto da ZFM . Isso ameaça empregos no Polo Industrial de Manaus.  Mas a gente só pode reagir politicamente na volta do funcionamento do Congresso Nacional. Vamos nos reunir tão logo retorne o período legislativo para reagir a mais esse ataque aos que produzem na Zona Franca de Manaus _ declarou Plínio.

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