Encerrar a noite desta terça-feira (3) com vaga assegurada às oitavas de final da Libertadores, com duas rodadas de antecedência, é a meta do Palmeiras contra o Independiente Petrolero (Bolívia). A partida no estádio Olímpico Pátria, na cidade boliviana de Sucre, começa às 21h30 (horário de Brasília).
O Verdão tem nove pontos em três jogos e lidera o Grupo A. Se vencer, chegará a 12 pontos e não poderá mais ser alcançado pelos bolivianos, que estão na lanterna, ou pelo Emelec (Equador), que ocupa o terceiro lugar. Caso a partida entre os equatorianos e o vice-líder Deportivo Táchira (Venezuela) – que também será nesta terça, às 19h15, na casa do Táchira – não tenha ganhador, os paulistas garantirão, também, a primeira colocação da chave.
“A gente não conquistou nada [nesta Libertadores], precisa continuar na mesma intensidade e determinação. Acho que se a gente mantiver o nosso ritmo, pode conquistar mais coisas ainda”, comentou o meia Gustavo Scarpa, à TV Palmeiras.
O adversário alviverde será o mesmo que, há três semanas, foi atropelado no Allianz Parque, em São Paulo, por incríveis 8 a 1. A diferença é que, desta vez, haverá um empecilho extra: os 2,8 mil metros de altitude de Sucre. Também à TV Palmeiras, o coordenador científico do clube, Daniel Gonçalves explicou o impacto de se atuar tão acima do nível do mar.
“As medidas em relação à altitude são para minimizar os efeitos negativos – já que eles ocorrerão, do ponto de vista fisiológico – e também potencializar algumas situações relativas a questões físicas, como o aumento da velocidade dos corpos, como a bola e o próprio corpo do atleta. Na altitude elevada, há uma diminuição da densidade do ar. Consequentemente, o ar fica rarefeito e também diminui a pressão de oxigênio”, detalhou.
Repórter da EBC- Lincoln Chaves