Amazonas – O guindaste que sustentava a alegoria da Flor Matizada que desabou na noite do último domingo (28), durante o Festival de Cirandas de Manacapuru, deve passar por uma análise minuciosa nos próximos dias.
Segundo a Diretora do Departamento de Polícia Técnico-Científica da Secretaria de Segurança Pública, Margareth Vidal, os trabalhos da perícia para identificar a causa da queda ocorridas no domingo, quando as vítimas foram removidas, naquele momento, foram apenas superficiais. A partir de agora, os peritos se aprofundam na análise do guindaste, da alegoria, do local e de outros elementos que possam ajudar na composição do laudo final.
Segundo a diretora, por enquanto, ainda não há prazo para que este laudo seja finalizado, por conta da complexidade do acidente. Contudo, assim que encerrado, o documento será entregue à Polícia Civil para que, caso haja indícios de culpabilidade, os envolvidos sejam devidamente responsabilizados.
O delegado Rodrigo Torres explica que, até o momento, seis pessoas foram ouvidas no inquérito. Entre elas estão os dois operadores do guindaste e quatro operadores auxiliares.
Os familiares de algumas vítimas alegam que acreditam que o incidente foi na verdade um atentado, pois a Ciranda Flor Matizada já sofreu outro episódio semelhante em 2019, quando as alegorias pegaram fogo.
Ainda não há informações sobre o que ocasionou o incidente.