O evento foi realizado pelo Governo do Amazonas e contou com debates e palestras, em alusão ao Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, fixado no dia 29 de agosto
As lutas e conquistas da comunidade LGBT+ foram colocadas em pauta no II Workshop da Visibilidade Lésbica, realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc). O evento ocorreu nesta quinta-feira (29/08), no auditório sede da Sejusc, localizado na rua Bento Maciel, no conjunto Celetramazon, Adrianópolis, zona centro-sul de Manaus.
A programação contou com palestras sobre direitos humanos e diversidade de gênero, políticas de saúde e rede de serviços em casos de violências doméstica e intrafamiliar. Idealizado em alusão ao Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, que é nesta quinta-feira (29/08), o encontro focou nos avanços e desafios das mulheres lésbicas no Amazonas.
A secretária executiva adjunta de Direitos da Sejusc, Edmara Castro, participou do evento e frisou a importância de discutir os crimes de ódio que vitimam mulheres lésbicas.
“Como resultado do preconceito, há a violência. Essas pessoas sofrem violência tanto dentro de casa, pelos próprios familiares, quanto na rua”, afirmou.
Conquistas – O encontro contou também com a participação de universitárias, professoras e grupos ativistas. A gerente de diversidade e gênero da Sejusc, Sebastiana Silva, citou conquistas da população LGBT+.
“Temos muitos avanços significativos, principalmente no campo jurídico. A partir dessas ferramentas, vamos conseguir ter dados e informações. O Estado tem dialogado para que possamos implementar as políticas para essa população”, destacou.
Participação de movimentos sociais – Entre os grupos participantes, está a Articulação Brasileira de Lésbicas (ABL). A representante do grupo, Dinha Saraiva, acredita que eventos como o desta quinta-feira ajudam a esclarecer a população LGBT+.
“É importante falar sobre as nossas políticas, sobre a nossa saúde e nossos direitos. As mulheres devem buscar cada vez por isso. Sendo mulher, lésbica e negra, é mais difícil ainda. Um evento desse porte serve pra isso”, finalizou
FOTOS: DIVULGAÇÃO/SEJUSC