Pincel do prefeito Artur volta a funcionar

Mais de 6 anos depois de pintar pouco mais de um quilometro da calçada do Boulevard Amazonas, ao valor de 22 mil reais e apelidar de ciclovia, o prefeito Artur Neto pega no pincel para avermelhar – não se sabe se há um estudo sociológico para explicar esta cor- calçadas do Prosamin, neste caso não como modal de duas rodas, mas para passeios de ciclista no final da tarde, já que a ciclovia sai do nada para lugar nenhum.

Este é um dos atos e fatos do folclore do prefeito Artur Neto, em duas gestões seguidas na Prefeitura de Manaus, quando criou duas cidades distintas, uma na televisão, com custo orçado e pago de 500 milhões de reais, e outra verdadeira com buracos, lama, poeira, imobilidade urbana, escuridão, omissão pontual em conflitos no abastecimento de alimentos, de invasões de terra, inércia na origem futura do descarte do lixo e finalmente, coroando os contrastes, a intervenção no sistema de transporte coletivo, na beirada do seu último ano, alegando má gestão, desvios financeiros e veículos sucateados, o que significa dizer que, ou foi conivente com o crime popular, ou incompetente gerencial durante todo o tempo.

Administrando com uma pauta jornalística na agenda, o prefeito se transforma num pavão abrindo as asas, pois sempre aparece com seu exército de repórteres e câmeras, mesmo quando para anunciar o início de um curso num bairro ou entrega de um certificado de mérito numa comunidade e se entrega a elucubrações de temas nacionais, esquecendo que não é mais senador da República ou coisa que o valha, mas um alcaide de uma cidade que merece respeito ou simples troco pelos elevados tributos que paga no mapa geográfico do Estado onde se concentra 97% da economia, tanto dinheiro que dá até para fazer uma parada de ônibus, ou cacarecos como queiram, de mais de 200 mil reais, sem contar a pintura  

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