Na manhã desta terça-feira (26), moradores e lideranças comunitárias realizaram uma manifestação no Cinturão Viário Leste, parte do projeto do Rodoanel Metropolitano do Amazonas (Rapidão). A obra, executada pelo Governo do Estado, é considerada estratégica para o desenvolvimento socioeconômico de Manaus e da região metropolitana.
O projeto engloba uma série de complexos viários e o anel viário leste, que visa interligar a zona Leste ao Distrito Industrial, facilitando ainda o acesso ao Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, além de criar conexões diretas com as rodovias AM-010 e BR-174.
Reivindicações dos manifestantes
De acordo com os participantes, o objetivo principal do ato é cobrar maior celeridade na execução das obras e reforçar a importância da via para a cidade. Eles defendem que a conclusão do cinturão viário irá:
Aumentar a fluidez do tráfego, encurtando a distância entre as zonas Norte, Leste e Centro-Sul;
Retirar a circulação de veículos pesados do centro, garantindo mais segurança e reduzindo o congestionamento;
Melhorar a logística local, com acesso facilitado ao Distrito Industrial, ao aeroporto e às principais rodovias;
Impulsionar o desenvolvimento socioeconômico da capital e da região metropolitana.




Obras paradas há dois anos
Segundo o advogado da associação de moradores do Ramal do Brasileirinho, Dr. Lúcio Carneiro, os moradores questionam a paralisação das obras há dois anos no local da manifestação. A reivindicação, segundo ele, tem o objetivo de chegar até a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Região Metropolitana de Manaus (SEINFRA), atualmente administrada por Carlos Henrique dos Reis Lima, para que sejam tomadas providências quanto à retomada do projeto.
Impactos esperados
Para a população e o setor produtivo, o Cinturão Viário Leste representa um marco na mobilidade urbana, com reflexos positivos tanto para o tráfego cotidiano quanto para o escoamento de mercadorias. Além de reduzir o tempo de deslocamento, a obra deve fortalecer a economia, gerar empregos e melhorar a qualidade de vida dos moradores.
A manifestação ocorreu de forma pacífica, com faixas e discursos que reforçaram a urgência da conclusão da obra. Lideranças afirmaram que novas mobilizações poderão ocorrer caso não haja avanços concretos no cronograma de execução.