Morte de Diego Maurício Soares, 28, conhecido como ‘Batata’, pode ter a ver com conflitos entre FDN e Comando Vermelho. O dono da casa de shows ‘Forró do Chefe’ foi morto no último domingo com 3 tiros na cabeça
A polícia não descarta a possibilidade da morte do proprietário da casa de show “Forró do Chefe”, Diego Maurício Soares, 28, tenha sido motivada pela disputa de facções criminosas ligadas ao tráfico de droga. Ele era envolvido com o traficante Carlos Alberto Soares de Reis, o “Carlinhos do Alvorada” integrante da facção criminosa Família do Norte (FDN).
Maurício que era conhecido no bairro como “Batata”, foi assassinado com três tiros na cabeça por dois homens que ocupavam uma motocicleta de cor preta e placas não identificadas. O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
Até ontem a polícia, depois de ter ouvido pessoas que conheciam Batata, trabalhava com duas hipóteses para o crime. A primeira é que ele foi morto pelo próprio Carlinhos, que descobriu que a vítima estava tendo ligações com integrantes do Comando Vermelho (CV).
Outra versão é que Batata tenha sido morto por integrantes do CV como presente ao fundador e líder principal da FDN, que estava aniversariando no domingo, sendo reverenciado por seus liderados com salvas de fogos de artifícios por toda cidade.
Nessa segunda-feira, o delegado titular da DEHS Paulo Martins disse que já está trabalhando na apuração do caso. O crime aconteceu na noite do último domingo (1º), no momento que Batata saía de sua casa localizada na rua 7 do bairro da Alvorada II, na Zona Centro-Oeste de Manaus.
De acordo com investigações da polícia, os dois pistoleiros desceram da motocicleta, anunciaram o assalto, mas sem pegar nada da vítima, fizeram os disparos contra ele e fugiram.
Batata ainda chegou ser socorrido com vida e levado por familiares para Serviço de Pronto Atendimento (SPA) da Alvorada, e mais tarde foi transferido para o pronto socorro Dr. João Lúcio, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Dois tiros acertaram o rosto da vítima.