Os pedaços da cidade, costurados com as linhas da razão, sem perder os fios das meadas do coração, foram o trançado da ação parlamentar exercitado pelo vereador Gedeão Amorim, professor por excelência, vocação e indução, e, nem por acaso, defendendo a educação como o uniforme exato para vestir a sociedade de desenvolvimento humano, percepção econômica e construção dos instrumentos capazes de mobilizar a consciência coletiva para a grande revolução, acima de simples reformas, inovadora de usos e costumes.
O afã de educador, pregado na consciência como a epiderme no corpo, promoveu no vereador Gedeão Amorim a defesa dos valores que elevam as pessoas, na gestão da Comissão de Cultura do Parlamento, sem abdicar das tarefas de interlocução dos moradores de bairros na amplificação de suas vozes junto às autoridades, alcançando para elas conquistas que seriam impossíveis sem a presença, o entendimento e a capacidade de transferir anseios e transforma-los em realidade.
Mestre da ciência humana de sentir os dramas das pessoas, que se agigantam na medida em que o tripé de governança do País se dilui na vaidade do poder e na desfaçatez da sabedoria puramente acadêmica, entesourando as riquezas da elite e fragmentando as oportunidades da população, o professor Gedeão Amorim observa a decadência do sistema, sente a força federativa cada vez mais autocrática, no modelo que se diz democrático, mas acredita na solidariedade, na grandeza dos exemplos que se repetem em gestos individuais e em organizações associativistas do bem e aposta na mudança cultural e, portanto, revolucionária.
O professor ensina que a dependência federativa, comandada por um presidente sem formação estruturante de conhecimento e de gestão, e com um ministro da economia vociferando teses que são verdadeiras equações sem soluções, o País andará na morosidade e esta lentidão dará ao Amazonas, refletindo diretamente nos mais de 2 milhões de moradores de Manaus, o ritmo de uma carruagem puxada por tartarugas.
A agilidade no sentir, agir e realizar compõem uma gestão de qualidade, rompendo modelos instituídos em gabinetes e promovendo mutações cobradas pelas necessidades identificadas da população. Foi assim que o Banco Interamericano abriu seus cofres para dar continuidade à construção dos CETIs, o fantástico modelo de integração do ensino com a realidade, quando, levado pelo então secretário estadual de Educação Gedeão Amorim, o criador do modelo, para dividir o almoço dos alunos e professores do CETI Gilberto Mestrinho, no bairro do Educandos, o diretor, extasiado avalizou a liberação de 150 milhões de dólares para o projeto.
“Devagar não se vai ao longe e quem anda ligeiro chega primeiro” ensina o professor, acalentando a esperança de que será possível reverter o cenário e fazer entender que o Amazonas é grande pela própria natureza, mas o que tem de mais valor são as pessoas que aqui moram.
“É preciso administrar o futuro, percebendo as mudanças. Hoje, um telefone absorve mil funções e as pessoas carregam o mundo no seu bolso. Precisamos enriquecer os currículos com tecnologia. O Ceará e Pernambuco já fazem isso muito bem. É o voo da águia” insiste.
As dificuldades e carências que travam a cidade de Manaus tem a origem na concepção distorcida da Federação, onde as reformas que deveriam priorizar a saúde econômica do Pais, prestigiam a saúde do capital e são restritivas ao trabalhador, limitando a autonomia na base e gerando os problemas urbanos, onde a maior tragédia são os departamento sociais do crime organizado, preenchendo lacunas da presença do Poder.
“Há caixas pretas para serem explodidas: nem os vereadores de uma cidade, e em Manaus não é diferente, entendem o caos do sistema de transporte coletivo, de tarifas elevadas, péssimo serviço e total insegurança, assim como o tráfico de drogas de domínio absoluto que se ascende acima do controle do Estado” apontou, agora como vereador, o professor Gedeão Amorim.
Ele vê a dispersão de recursos, entre os entes de Poder, exercendo funções idênticas na saúde e educação, sem um planejamento integrado, diminuindo custos e esforços para oferecer serviços de qualidade e evitar a ausência de equipamentos públicos e ilhas de bem viver, onde haja uma infraestrutura completa e não dependência total, mas acredita, e aqui fala o professor, numa solução mágica que se chama educação.
No ano que se abre a identidade do professor vereador Gedeão não mudará: a proteção às mulheres vitimizadas, a criação de oportunidades de defesa e empregabilidade para elas, a interlocução com as comunidades, a atenção e o entendimento das carências que buscam soluções e a formação de valores pela educação continuada do cotidiano e do fomento da cultura que expele lições de vida.
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