Plínio diz que no ano passado Guedes não perdeu uma só oportunidade de atacar a Zona Franca

 Com dados da retomada da criação de empregos e aumento recorde de 11.57%  da arrecadação do Polo Industrial de Manaus em 10 meses, de janeiro a outubro do ano passado, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) reclamou na tribuna do cerco sistemático do ministro da Economia, Paulo Guedes, para esvaziar as garantias constitucionais da Zona Franca de Manaus . Com números divulgados essa semana pela Suframa, Plínio mostrou que a ZFM tem sido muito lucrativa para a União. Nesses 10 meses o Polo Industrial de Manaus faturou R$86,78 bilhões e rendeu R$14 bilhões em impostos para o governo central.

 E essa  notável performance embute uma tremenda ironia. Um setor que lucra, que cresce é o mesmo polo industrial que constituiu, o ano passado, todo o ano, um dos alvos preferidos do Ministro da Economia, que não perdeu uma só oportunidade para dirigir flechadas e ataques ao Polo Industrial de Manaus _ reclamou Plínio.

Plínio lembrou que após uma queda significativa nos postos de trabalho nos anos de 2015 e 2016  caindo para um patamar de 84 mil vagas ocupadas, o Polo Industrial de Manaus retomou a geração de novos postos, chegando  a 92.029 vagas preenchidas. Com um projeto consolidado gerando cerca de meio milhão de empregos indiretos, arrecadação bilionária de impostos para a União e preservação de 97% da floresta no Amazonas, Plínio diz ser incompreensível as medidas avalizadas por Guedes para tirar as vantagens competitivas da indústria sem chaminés da região.

Ao invés de acabar com o projeto da ZFM sem colocar nada no lugar, Plínio defende a ampliação das matrizes econômicas para aproveitar os recursos naturais do Amazonas de forma sustentável.

  A Zona Franca produz bens, a Zona Franca dá lucro, e a gente tem, diuturnamente, que estar aqui a se defender, defender de um homem que odeia renúncia fiscal, de um homem que trata o Brasil como se o Brasil fosse um só, aquela visão que vem do exterior, aquela visão que vem da matriz querendo nos tratar como colônia. Cada emprego criado representa um passo a mais na preservação ambiental _ defendeu Plínio.

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