Feira de Bioeconomia movimenta e discute mercado sustentável durante 12ª Reunião Anual do GCF

Exposição reúne estandes de investidores e artistas da Economia Criativa no Amazonas

Fomentar a economia sustentável e discutir novos investimentos na Amazônia. Esses foram alguns dos objetivos traçados para a realização da Feira de Bioeconomia,  que está inserida na programação da 12ª Reunião Anual da Força-Tarefa de Governadores pelo Clima e Florestas (GCF Task Force), aberta hoje pelo governador Wilson Lima no Centro de Convenções Vasco Vasques.

O evento, que iniciou nesta quinta-feira (17/03), segue até esta sexta-feira (18/03) e trouxe, de forma inovadora, a realização de uma feira de Bioeconomia, com representantes do Distrito Industrial e empresas financiadoras da agenda do clima e do mercado de carbono.

Além disso, o evento apostou na exposição de produtos da sociobiodiversidade e projetos de bioeconomia que estão em andamento.

Ao todo, são 22 estandes com artistas e artesãos de sete municípios do Amazonas que estarão divulgando e comercializando seus produtos, com auxílio da Secretaria Executiva do Trabalho e Empreendedorismo (Setemp).

“Esse evento jamais poderia existir sem a participação do artesanato amazonense, com essa diversidade tão linda, com esses produtos maravilhosos feitos com materiais da nossa floresta amazônica. Isso é importante para a valorização, não só do artesanato, mas do artesão, para que nós possamos ter essa visão global, macro, de como é grande o trabalho deles, de como eles são importantes para a economia local, nacional e internacional”, afirmou a secretária da Setemp, Neila Azrak.

Artesã há 34 anos, Rosa dos Anjos é uma das expositoras da feira e falou sobre a importância e a expectativa do evento para os empreendedores da Economia Criativa e sustentável.

“Para mim, a expectativa é muito grande, porque nós estamos falando de meio ambiente, e meio ambiente é a nossa casa, a nossa terra, e vivemos dela. Fazer com que a Amazônia seja vista de forma econômica e sustentável é um desejo bem antigo”, afirmou.

A amazonense, cuja fonte de renda sempre foi a arte, destacou a representatividade de expor produtos feitos com recursos da Amazônia, para pessoas de vários países durante a 12ª Reunião Anual do GCF.

“Para mim, a representatividade de estar aqui hoje mostrando para essas pessoas de vários lugares do mundo como a Amazônia tem a sua importância. Eu estava conversando com um senhor, representante da Indonésia, e ele disse: “Eu vim para ver alguma coisa para a gente implementar também lá, nas nossas florestas.”, e eu fiquei super feliz de mostrar para ele e falar das coisas que nós estamos fazendo, e que nós podemos ser, na verdade, multiplicadores de ideias e de inserção de arte em outros locais”, destacou a artesã.

FOTOS: Bruno Zanardo/Secom

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