Em resposta ao que chama de “pretensos ambientalistas pregadores do apocalipse”, o senador Plínio Valério (PSDB-AM) voltou hoje a defender a reconstrução da BR 319, para que o Amazonas não entre em colapso de transporte de comida e remédios durante a seca que se anuncia desastrosa nos próximos meses no estado. Plínio garantiu que a obra vai sair sim, sem desmatamento já que está blindada por um corredor de 28 unidades de conservação, apesar de a ministra do Meio Ambiente Marina Silva atuar como inimiga doa amazonenses ao dizer que querem uma estrada para “passear”.
“A estiagem vai vir. Quando os rios não estão navegáveis, é pela estrada que a gente recebe, pelos caminhões, pelas carretas, os produtos alimentícios, medicamentos e outros. Se a estrada não estiver trafegável, nós vamos colapsar. Manaus, com 2,2 milhões de habitantes, vai colapsar . Então, quando pregam essa narrativa falsa, mentirosa, hipócrita, é para que você não se sensibilize com o nosso problema” alertou Plínio.
Para mostrar que o Brasil é erroneamente responsabilizado pela crise climática por ONGs e líderes mundiais, ele mostrou os dados oficiais da emissão dos gases de efeito estufa : em primeiro lugar a China com 32,9% , seguida pelos Estados Unidos com 12,6%, Ìndia com 7%, Rússia com 5.1% , Japão, com 2,9%, Irã, com 1,9%, Alemanha, com 1,8%, e o Brasil com apenas 1,3%.
“Mesmo assim ambientalistas e chefes estrangeiros costumam atribuir ao Brasil, à economia brasileira – ainda quando resumida à construção de uma estrada ou às fundações de uma usina – as mais pérfidas responsabilidades sobre o efeito estufa que ameaça o Planeta e que cria as mudanças climáticas capazes de destruir regiões inteiras” protestou Plínio.
Em discurso na tribuna, Plínio assegurou que o acidente do Rio Grande do Sul, ao contrário do que apregoa a Ministra do Meio Ambiente Marina Silva, não tem nada a ver com o desmatamento ou queimadas no Brasil.
“Portanto, ao contrário do que apregoa a Ministra Marina Silva, nós não queremos uma estrada para passear, mas queremos uma estrada para nos abastecer. A estiagem está vindo. Nós vamos ter, sim, que asfaltar a estrada para que possamos evitar uma tragédia, não tanto quanto a que se abate agora sobre os nossos irmãos do Rio Grande do Sul, mas uma tragédia de faltar gêneros de primeira necessidade e de faltar medicação, medicamento. Por quê? Porque as ONGs não querem e não deixam. E eles haverão de deixar, sim, pela imposição, pela necessidade e pela nossa luta, que não vai cessar. A gente quer e esse asfalto vai sair, sim! Vai sair, sim!” garantiu Plínio.